Texto acima da média - Proposta "Entrevista do Diretor" - Modelo UNICAMP
Coordenada por Márcia Moraes, a Oficina de Experimentação Corporal se mostra como um importante e diferenciado projeto social que auxilia deficientes visuais. Márcia, em entrevista ao site da escola, conta um pouco mais sobre a Oficina e as atividades lá desenvolvidas.
Diretor: Como foi possível a idealização desse projeto?
Márcia Moraes: A idealização, tal como a concretização da Oficina, só foi possível pelo apoio do Instituto Benjamim Constant (IBC), da FAPERJ (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro), da UFF (Universidade Federal Fluminense) e da Faculdade Escola Angel Vianna.
D: Como as atividades realizadas na Oficina ampliam a percepção dos deficientes visuais?
M.M.: Através das atividades diversificadas – noções de movimento, dança, diferenciação de texturas e outras práticas -, os participantes aprimoram suas percepções do mundo a sua volta. O contato com diferentes texturas, por exemplo, ajuda na diferenciação dos objetos domésticos e auxilia em atividades rotineiras. Já a dança, por outro lado, cria a noção de espaço que é de extrema importância na vida de qualquer deficiente visual.
D: Há, de fato, resultados perceptivos na vida cotidiana dos participantes, de modo a comprovar a eficácia das atividades?
M.M.: Sim, a Oficina propicia autonomia na prática, como no caso da Camila, de 18 anos, e Mariana, de 21. As práticas facilitaram atividades que antes eram de complicada execução para ambas as garotas. Esses resultados positivos mostram como o objetivo da Oficina (ampliar as percepções de mundo e de si mesmos) se concretiza.